>RESUMO DO TEXTO A MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITALISMO E A GEOPOLÍTICA MUNDIAL DO FIM

>RESUMO DO TEXTO A MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITALISMO E A GEOPOLÍTICA MUNDIAL DO FIM DO SÉCULO XX
DE ARIOVALDO UMBELINO DE OLIVEIRA
IN GEOGRAFIA DO BRASIL

Referência:
GEOGRAFIA do brasil. 4. ed. São Paulo: EDUSP, 2001. 549 p. : il. algumas color. (Didática; 3) ISBN 8531402425

CAPÍTULO 4
A MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITALISMO E A GEOPOLÍTICA MUNDIAL DO FIM DO SÉCULO XX

No final da década de 1980, com a derrocada do polo socialista do mundo bipolar que vigorava durante a fase da Guerra Fria, a principal característica do mundo passou a ser a mundialização do capitalismo. Consolidaram-se os oligopólios internacionais por meio das multinacionais, favorecidas por 3 processos inter-relacionados: necessidade de movimentos internacionais de capitais, produção capitalista internacional e existência de ações de governos em nível internacional.

Os fluxos internacionais de capitais privados passaram a crescer mais que o fluxo de investimentos diretos feitos pelas multinacionais, fortalecendo o mercado financeiro. Assim, o capital nacional se aliou ao capital estrangeiro. A produção capitalista passou a ser necessariamente internacional para garantir competitividade, assim, a maior parte da força de trabalho empregada pelas multinacionais está fora do país em que se encontra sua sede corporativa. As ações internacionais do governo se fizeram sentir tanto na intervenção do Estado na economia como na definição de projetos de cooperação internacional. Organizações governamentais internacionais e organismos supranacionais passaram cada vez mais a fazer parte dessa nova fase do capitalismo mundializado. A unificação do capital financeiro internacional com a força de trabalho mundial reduz a independência dos Estados nacionais e exige a formação de instituições supranacionais para coordenar a interdependência crescente.

A mundialização do capitalismo é muito mais que a internacionalização ou a multinacionalização da economia. A internacionalização é a integração entre diversos países dos fluxos de conhecimentos técnicos, matérias-primas, bens intermediários, produtos e serviços finais. A multinacionalização é a transformação das empresas nacionais em multinacionais por meio da expansão delas para outros países. A mundialização do capitalismo, contudo, é fenomeno novo na economia. Para Ricardo Petrella é o conjunto de processos que possibilitam produzir, distribuir e consumir bens e serviços em escala global. Assim, internacionalização, multinacionalização e mundialização são fenômenos integralmente interconectados. São expressões do processo de transformação do capitalismo industrial e financeiro centrado principalmente nas economias nacionais para um capitalismo centrado na economia mundial.

Esses processos criam novas bases para as relações entre Estado e empresas. Estados permitem que as empresas se auto-regulem na economia mundial. Por sua vez as multinacionais precisam da legitimidade dos Estados locais para garantir a ordem interna, regular a economia nacional, implementar políticas sociais. Consolida-se, assim, a mundialização do capitalismo por meio da unidade (contraditória) das empresas multinacionais e das classses sociais nacionais. O capitalismo unicu dialeticamente o mercado dos países altamente industrializados com todos os demais de média ou pequena presença industrial. Portanto, o capitalismo não está centrado somente nos países ricos; o centro do capitalismo está em todos os lugares do mundo onde as empresas multinacionais estão. Essa é a nova ordem internacional criada pelo capitalismo monopolista.

Com essa nova ordem surge também uma nova divisão internacional do trabalho. Para Alain Lipietz, há 3 tipos de concentração de força de trabalho: engenharia e tecnologias avançadas; atividades produtivas padronizadas, com produção qualificada; e atividades de execução e montagem desqualificadas. Essa ordem se reflete em 3 níveis de países: os altamente industrializados, os de industrialização parcial e tardia e os que adotaram a chamada economia de enclave, ou zonas francas.

Nesse ponto do texto, Ariovaldo de Oliveira detalha um pouco mais a situação atual das multinacionais, das instituições financeiras mundiais e a formação de blocos economicos. Depois passa a analisar as transformações do leste europeu.

As origens históricas das transformações ocorridas no final da década de 1980 no leste europeu são a implantação do socialismo e a guerra fria. No início da década de 1920, quando a tese da revolução proletária internacional foi substituída pela tese do socialismo em um país só, depois da morte de Lênin e da expulsão de Trótski, Stálin começou uma devassa de opositores por meio do “processo de Moscou” que culminou no assassinato da maioria dos opositores. A política repressiva contra qualquer movimento de oposição chegou a ponto de implementar à força a coletivização no campo, mediante massacre camponês no início dos anos 1930.

PARAISÓPOLIS

GEOGRAFIA
Andre.arruda@mackenzie.br

ANDRE ARRUDA

às sextas feiras debates em grupo sobre globalização.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Milton Santos, documentário, Silvio Tendler

Consumo desenfreado é o verdadeiro fundamentalismo.

Há 3 tipos de globalização:
Globalização como nos fazem ver, fantasiosa, dinheiro como centro do mundo (no estado puro) independente do homem.
Globalização como o mundo é, globalização como perversidade
Globalização como o mundo pode ser, livro por uma outra globalizaçáo

Consenso de Washington para a America do Sul, fruto envenenado, única preocupação era a estabilidade financeira, negligenciado desenvolvimento social:
QUITO, 1991, REVOLTA PACHACUTI
COCHABAMBA na bolívia obrigou a desprivatização da água.
Bolívia nacionalização do gás
Argentina panelaço 2001

Divisão de trabalho desigual
Grandes empresas sem responsabilidade social
Filme corporation canadense

Lógica financeira nada tem a ver com a lógica da solidariedade.

Homo Davos = homem que faz fundos para amenizar a pobreza, mídia papel de mediação por meio de pequeno numero de agências que controla de maneira eficaz a interpretação do que está acontecendo no mundo.

Existem os fatos, as notícias são interpretações desses fatos.

Informação é grande instrumento de globaritarismo (totalitarismo da globalização).

Documentários Carlos Pronzato, argentino poeta, documenta movimentos diretamente na América do Sul.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Povos da floresta
Pela primeira vez convivemos com o futuro possível

A revanche da periferia
Adirley Santos cineasta periferia Ceilândia.
Rap é um cara da periferia a dar uma cara, identidade para a periferia.
Formas solidarias que tem expressão econômica e política.
Em contraposição ao fenômeno da violência.
Cultura era para privilegiados, outros faziam outra coisa, eles fazem é cultura e outra coisa.
Revanche da cultura popular sobre a cultura de massa. Exerce qualidade de discurso dos debaixo, exaltação da vida do dia a dia.

Período tecnológico do homem está acabando. Começa o período demográfico. Os atores que vão mudar a história são os de baixo. Os continentes pobres sobre os ricos. Haverá explosões aqui e aí impossisseis de conter é preciso rompante porque senão o estado não houve a gente.

Religiões aguerridas como os muçulmanos com forte arcabouço intelectual e moral faz parte desses rompantes. Índia religião do conhecimento que usa em favor de seu desenvolvimento. China planejamento de estado com economia de mercado.

Devemos recusar a condição de subordinação que a divisão do trabalho atual nos condena.

Eduardo Galeano = jornalista uruguaio vamos ser caricatura triste do mundo de fora sistema de poder que nos convencem que não há coisa melhor que imitar os ecos das vozes estrangeiras.

Nos recusamos a pensar como nós mesmos, queremos pensar como europeus e americanos, ficamos atarantados, não sabemos como fazer um mundo novo a partir de nós próprios.

Câmera serve de salvo conduto.

Ambiente hostil, mobilidade relativa.

Por uma outra ética
Segmentação do código ético. Ética dos poderosos ≠ ética dos que não tem nada ≠ ética dos desesperados que tomam o caminho da violência.

Mudança tem tradição histórica e esta ganhando forma de ação eficaz e alguns de nós decide apóia-los porque a ética que está incapaz de atender aos interesses da maioria.
Sem endereço a pessoa não tem nada não é ninguém. Filho sem comida é uma vergonha.

Não é democracia, é capitalismo, a pessoa passa a valer o que tem. Pode cortar os serviços básicos? Sem-terra tratados como caso de polícia não impede que alguns intelectuais apóiem a causa deles.

Aline Sassarrara, cineasta do MST. As pessoas acreditam que só está acontecendo aquilo que vêem na televisão.

Feita a revolução nas escolas o povo a fará nas ruas (Florestan Fernandes)

Marca é uma representação da solidariedade.

Vulcão crepitando que não temos as antenas para perceber. Não dominamos as formas novas de solidariedade.

Classe media não quer direito quer privilegio. Pobres não tem direitos. Nunca houve cidadania neste país. As formas tradicionais de democracia não convencem os mais pobres. Movimentos populares buscam alternativa para uma GLOBALIZACAO SOLIDARIA.

Toda forma de organização é forma de constrangimento de comportamentos.

SÓ A PARTIR DO ESTADO É POSSÍVEL FAZER A NOVO GLOBALIZAÇAO.
NÃO ADIANTA ONGS E TERCEIRO SETOR. Não são abarcativas, não podem cuidar de todos do conjunto das pessoas que precisam de cuidado. Terceiro setor cuida melhor de certos setores e não de outros setores.

Comentários André Arruda:
Conseqüência da dinâmica da globalização sobre as populações marginalizadas, sob perspectiva política. Milton Santos prega a liberdade de pensar = não me filio a nenhum partido, nem a corrente ideológica. Dinâmica do momento histórico em que vivemos. Entrevista do filme foi em 2001 = auge do liberalismo. 2010 o estado nunca esteve tão presente. Potencial inclusivo e político do audiovisual em rede. Âmbito prolífero do processo. Comunidade indígena que com um laptop consegue denunciar desmatamento para grupos do mundo e consegue mobilizar gente para parar o processo. Tecnologias mais democratizadas do que eram antes. A lógica não é a mesma do mainstream. A idéia é potencializar forcas locais, não é intenção rivalizar com Hollywood. Formas muito própria de ser estar em sociedade. Algo de novo e interessante que precisamos observar. Forças contra-hegemönicas cultura de massa passa a não ser a única referencia, passa a ser mais uma força de referencia. Cultura é campo de disputa. Vida em sociedade é um campo de disputa de signos e símbolos. Para nós no presente, olhando para o passado, projetarmos o futuro que queremos.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Trabalho de um grupo de alunos sobre
CONTAGIE
Ação missionária para passar amor.
Missão verdadeira é viver o amor.
No mundo inteiro 10 mil pessoas.
Huntch Patch Adams, a força não está no riso está no amor.
Palhaço renuncia o ego para fazer o outro feliz.

Prova sociologia moderna
17/06

Prova Geografia
18/6

TRABALHO
30/4/10
MORADOR DE RUA
Filme 15 minutos
Tema social no que interfere na sociedade.
Desterritorialização e territorialização
Exemplo sta efigênia manhã tarde noite
sugestões leitura para trabalho
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Andre de Arruda 11 de abril de 2010 15:48
Responder a: Andre de Arruda
Para: DANIELLE DENNY , andre.arruda@mackenzie.br, Chico
Danielle e Chico.

Seguem algumas referências que talvez possam ser úteis ao trabalho de vocês.

No livro de Octavio Ianni, “A Sociedade Global”, o capítulo 5 trata dos processos globais de “desterritorialização”, numa relação entre poderes e saberes locais e transnacionais, o local e o global desterritorializante.
Ianni, Octavio, 1926-
Sociedade global, A – 10. ed. / 2002
Biblioteca, prédio 2: 303.4 I11s 10 ed. / 2002

Abaixo seguem links para textos sobre o assunto.

Boa pesquisa!

Links:
Ciberespaço e Tecnologias Móveis. Processos de Territorialização e Desterritorialização na Cibercultura – André Lemos

http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/territorio.pdf

Movimentos socioterritoriais e movimentos socioespaciais: contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos sociais –
REVISTA NERA – ANO 8, N. 6 – JANEIRO/JUNHO DE 2005 – ISSN 1806-6755
http://www4.prudente.unesp.br/nera/revistas/06/Fernandes.pdf

A GEOGRAFICIDADE DOS MOVIMENTOS SOCIOESPACIAIS – Jean-Yves MARTIN
http://www.jy-martin.fr/EX/website.hebergement.lycos.fr/www.jy-martin.fr/IMG/doc/A_GEOGRAFICIDADE_DOS_MOVIMENTOS_SOCIOESPACIAIS.doc
Da desterritorialização à multiterritorialidade – Rogério Haesbaert –
http://www.planificacion.geoamerica.org/textos/haesbaert_multi.pdf
PEREIRA, Denise de Castro and CARRIERI, Alexandre de Pádua. Movimentos de desterritorialização e reterritorilização na transformação das organizações. RAE electron. [online]. 2005, vol.4, n.1, pp. 0-0. ISSN 1676-5648. doi: 10.1590/S1676-56482005000100013.

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676-56482005000100013&script=sci_abstract&tlng=pt

Movimento dos trabalhadores sem teto
http://www.mtst.info/
http://www.mtst.org/

Fotos, ensaios – Sem teto.
http://andersonbarbosafotojornalista.blogspot.com/


André Arruda

——— Mensagem Original ——–
De: “DANIELLE DENNY”
Para: “andre.arruda@mackenzie.br” , “Chico”
Assunto: sugestões leitura para trabalho
Data: 10/04/2010 21:36
[Texto das mensagens anteriores oculto]

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GLOBALIZAÇÃO CUIDADO COM A ARAPUCA

Brasil, historicamente inserido de maneira periférica na divisão internacional do trabalho, enfrenta novos desafios para romper com seu subdesenvolvimento. As novas tecnologias que possibilitaram a globalização dissimulam as relações de poder e de dominação. Para enfrentar isso, a forma de fazer política tem de ser mais ativa, tanto por meio de órgãos governamentais como de ONGs, de empresas e de acadêmicos.

Conseqüência de uma diplomacia brasileira mais atuante, os últimos anos foram paradigmáticos em termos de relações internacionais. O país passou a ser interlocutor necessário em muitos assuntos, como por exemplo, meio ambiente, finanças e comércio internacional. No âmbito nacional, também experimentaram-se avanços: pela primeira vez um governador em exercício é preso.

Mas ainda há muito a ser feito. No comércio internacional abundam barreiras aos produtos que o Brasil produz com competitividade. O etanol brasileiro, junto com vários outros produtos, enfrenta barreiras comerciais em praticamente todos os mercados. Conseqüência disso: o preço é mantido artificialmente baixo, diminuindo a receita dos produtores brasileiros e, portanto, desestimulando novos investimentos produtivos.

A falta de investimento em novas usinas gera diminuição da oferta relativa de álcool anidro para satisfazer a demanda por combustível limpo. Isso justifica a crescente alta nos preços do álcool e o conseqüente desabastecimento de gasolina, suprido pela importação venezuelana, que o Brasil experimentou há alguns dias. Os possuidores de carros flex adaptam a demanda de combustível à variação do preço. Como o rendimento da gasolina é maior em termos de quilômetros rodados, se o álcool estiver muito caro vai ser preterido.

É uma contradição isso ocorrer. O Brasil tem uma das matrizes energética mais limpas do mundo, deveria haver estímulo internacional para que continuasse assim. Mas o que ocorre é o contrário. A liberação comercial segue obstaculizada pelo impasse da Rodada Doha. Uma solução aventada é a criação de um certificado da Agência Ambiental Americana para facilitar comércio. O álcool certificado seria tratado pelos EUA de maneira preferencial.

Não deixa de ser curioso que os próprios mercados que impõem as atuais barreiras comercial desejem fiscalizar e certificar a mercadoria comercializada. O produtor brasileiro corre o risco de se tornar dependente de uma decisão estrangeira. Isso não é vantajoso para a soberania brasileira e representa uma reafirmação da condição periférica assumida pelo Brasil desde os tempos de Cabral.

Outra questão antiga revivida agora foi o novo caso das Malvinas. O descobrimento de petróleo no pré-sal brasileiro reanimou os interesses britânicos e argentinos sobre as ilhas Falkland. Foi reaberta a discussão sobre imperialismo britânico e sobre titularidade dos recursos da ilha

Um exercício constante de análise deve ser implementado nos países periféricos para evitar receitas prontas sugeridas por países centrais ou por órgãos multilaterais controlados pelos países centrais. Como advertia Milton Santos, temos de cuidar para não cair na arapuca da globalização perversidade. Urge uma nova globalização: mais justa, humana e igualitária. E é papel de países como o Brasil idealizá-la e buscar sua implementação.

A Quest?o Ambiental, a Ordem Ambiental Internacional e a Pol?tica Ambiental Brasileira

A Quest?o Ambiental, a Ordem Ambiental Internacional e a Pol?tica Ambiental Brasileira
LAGO, Andr? Aranha Corr?a do. Estocolmo, Rio, Joanesburgo: o Brasil e as tr?s Confer?ncias Ambientais das Na??es Unidas. Bras?lia: Instituto Rio Branco; Funda??o
(Geo 301) EVASO, A. et al. Desenvolvimento Sustent?vel: mito ou realidade? Terra Livre, S?o Paulo, n. 11-12, p. 91-101, ago. 1992/ago. 1993.
(Geo 303) RIBEIRO, Wagner C. A Ordem Ambiental Internacional. S?o Paulo: Contexto, 2001. p. 11-16 e 53-147.

A Quest?o Ambiental, a Ordem Ambiental Internacional e a Pol?tica Ambiental Brasileira 1
A emerg?ncia da quest?o ambiental: a globaliza??o dos impactos 1
BIOSFERA 1
ECO 72 2
DECLARA??O SOBRE PRINC?PIOS AMBIENTAIS 2
Cria??o do PNUMA 2
CONSERVACIONISTAS X PRESERVACIONISTAS 2
Preservacionistas 2
Conservacionistas 2
CLUBE DE ROMA 2
PROTOCOLO DE MONTREAL 2
RELAT?RIO BRUNDLAND 3
RIO 92 3
AGENDA 21 3
DECLARA??O DO RIO = CARTA DO RIO 3
DECLARA??O SOBRE PRINC?PIOS FLORESTAIS 3
CONVEN??O SOBRE MUDAN?AS CLIM?TICAS 3
CONVEN??O SOBRE BIODIVERSIDADE 4
A emerg?ncia da quest?o ambiental: a globaliza??o dos impactos
chegou-se a conclusao que a degrada??o ambiental era um problema para os pa?ses e tamb?m para a sobrevivencia da humanidade. A natureza tem um tempo diferente do tempo hist?rio o primeiro segue o tempo geol?gico mais lento e o segundo o tempo acelerado das transforma??es sociais. Portanto a polui??o produzida h? 30 anos ainda n?o foi incorporada pela natureza. H? um descompasso entre o uso e a reincorpora??o dos recursos isso ? a causa da polui??o.
Apenas no sec XX houve a eminencia da quest?o ambiental principalmente nos meios universit?rios, os impactos que eram locais passam a ser percebidos em escala global. A conscientiza??o dos cientistas gerou a conscientiza??o dos estudantes criando a sociedade civil organizada e depois as ONGs.
Temas que come?am a ser discutidos na dec 1960: polui??o, uso de recursos comuns como ?gua, desmatamento. Exemplo: 1968, em Paris, Confer?ncia Internacional sobre especialistas em biosfera, patrocinada pela UNESCO (educa??o ciencia e cultura).
BIOSFERA
conceito dos cientistas da d?c 60, consagrado na conferencia de Paris, indivisibilidade entre a sociedade humana e os sistemas naturais, homem e natureza s?o insepar?veis, mesmo locus,o que acontece nos sistemas naturais tem impacto na sociedade humana e o que acontece na sociedade humana impacta os sistemas naturais. Nunca houve preocupa??o em explorar de forma racional os recursos naturais, ? na Confer?ncia de Paris que ocorre a inflex?o. Importante reconhecer o papel fundamental da ciencia para o progresso da tem?tica ambiental, at? hoje.
ECO 72
Anos 1970, primeira grande confer?ncia de meio ambiente, Estocolmo na Su?cia, realiza??o de conferencia das na??es unidas sobre meio ambiente humano, nome curioso, decorre diretamente do conceito de biosfera consagrado em Paris, meio ambiente e homem fazem parte de um mesmo sistema.
DECLARA??O SOBRE PRINC?PIOS AMBIENTAIS
n?o ? vinculante ainda, mas s?o princ?pios que ser?o seguidos como refer?ncia no ambito do meio ambiente.

Outro ponto importante que merece destaque: participa??o de algumas organiza??es n?o governamentais (n?o tanto como ser? na confer?ncia do Rio). Participam dos debates, como observadoras, consagra??o de um novo ator no ?mbito ambiental, ONG fiscalizam estados e divulgam relat?rios p?blicos que queimam filme de estados, e pressao pol?tica que as ONGs realizam junto aos estados motivando mudan?as. H? ONGs que defendem interesses de um estado ou de uma empresa, depend?ncia dos financiamentos de estados e interesses de empresas (nao podemos endeusar nem demonizar, tem grande valia pq fiscalizam o estado elaboram relat?rios, mas tem aquelas que agem em defesa de interesses escusos)
Cria??o do PNUMA
programa das na?oes unidas sobre meio ambiente, at? d?c 70 nao havia ?rgao da onu, tema nao era intergovernamental e multilateral era tema cient?fico. Pnuma vai coordenar todas as atividades ambientais da ONU e vai influenciar para produ??o de normas ambientais.
CONSERVACIONISTAS X PRESERVACIONISTAS
Pano de fundo da d?c 1970, influencia toda a evolu??o do tema ambiental, debate significativo entre CONSERVACIONISTAS E PRESERVACIONISTAS
Disputam os rumos da tem?tica ambiental
Preservacionistas
Ligados aos pa?ses centrais, manter intoc?vel, o pouco que tinha restado do meio ambiente, teria de ser colocado em redoma de vidro, nao pode ser usado nem para se desenvolver.
Conservacionistas
Pa?ses perif?ricos, possibilidade de explorar recursos naturais de forma racional, equilibrada para promover desenvolvimento. ? o diferencial que os pa?ses perif?ricos tem para se desenvolver. Brasil adota conduta soberanista, adota postura conservacionista.
CLUBE DE ROMA
atores que defendem teses malthusianas, defendendo crescimento zero em taxas demogr?ficas e em taxas de desenvolvimento econ?mico.

Anos 1980 grande desenvolvimento da tem?tica ambiental motivos: compromissos assumidos em virtude da camada de ozonio 1985, estados convergem para recuperar camada de ozonio, Conven?ao de Viena sobre Camada de Oz?nio, sem metas espec?ficas, apesar de ser um documento vinculante (? conven??o nao declara??o) ? acordo vazio ? obrigat?rio mas n?o h? compromisso espec?fico.
PROTOCOLO DE MONTREAL
Em 1987 PROTOCOLO DE MONTREAL, complementa a Conven??o de Viena de 1985, com dispositivos concretos, metas, proibi??o de usos de CFC nas ind?strias nos processos de refrigera??o. Pa?ses adotaram essa meta, paises centrais aboliram totalmente, Brasil n?o aboliu totalmente mas est? muito pr?ximo disso. Nao falar em buraco na camada de ozonio pq nunca houve, o que houve foi uma redu??o da espessura. Montreal ? marco pq pa?ses aceitaram em abrir m?o de parcela de sua soberania para acabar com a emiss?o de CFC. Kioto aind ? muito brando mas segue o mesmo modelo do protocolo de montreal. H? cientistas que defendem e que criticam a efic?cia do protocolo de Montreal. No ambito da pol?tica internacional, importante ressaltar o paradigma de montrel, ? poss?vel os pa?ses abrirem m?o de parcela de sua soberania, deve ser seguido como modelo.
RELAT?RIO BRUNDLAND
1987 publicado o relat?rio NOSSO FUTURO COMUM da comiss?o BRUNDLAND, criada em 1983, pelo secret?rio geral da OnU, para elaborar conceitos ambientais fundamentais para desenvolvimento da tem?tica ambiental. CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENT?VEL: usar os recursos naturais de modo a permitir que as gera??es futuras tamb?m tenham acesso a esses recursos naturais. Equilibrar desenvolvimento com a conserva??o dos recursos naturais. Sem usar de maneira desordenada sem causar o exgotamento dos recursos comuns como fizeram os pa?ses europeus na sua fase de desenvolvimento.
RIO 92
CNUMAD, Conferencia das Na??es Unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento humano. Equilibrar meio ambiente e desenvolvimento. Conferencia do Rio foi a maior conferencia de meio ambiente numero brutal de ongs, de chefes de estado
Grande comparecimento de chefes de estado e de governo, clima de otimismo pelo fim da guerra fria, mais de 170, mais de 100 chefiadas pelo chefe de estado.
Participa??o muito significativa de organiza??es nao governamentais, mais de 10x o n?mero de ongs que participaram de estocolmo. (3 pilares, cientistas, estados e ongs)
Dois focos c?pula da terra no rio centro organiza??es governamentais e forum global participa??o intensa da sociedade civil.
Conferencia do rio produz 5 documentos fundamentais
AGENDA 21
? um plano de a??o, contendo s?rie de medidas a serem implementadas no s?c 21, desmatamento, biotecnologia, biodiversidade, financiamento para projetos ambientais… referencia do que deveria ser feito nos anos seguintes
DECLARA??O DO RIO = CARTA DO RIO
declara??o sobre princ?pios ambientais, incorpora principios que deveriam reger a implementa??o da agenda 21. Nao tem car?ter vinculante s? recomendat?ria.
DECLARA??O SOBRE PRINC?PIOS FLORESTAIS
Brasil teve papel fundamental, algumas delega??es queriam incluir princ?pios muito ambiciosos, Brasil e Indonesia bloqueiam propostas violando soberania, pouco pragm?tico. Brasil propunha conven??o articulada mas com limites. Posi??o polarizada.
CONVEN??O SOBRE MUDAN?AS CLIM?TICAS
agravamento do efeito estufa e aquecimento global, base de todo ordenamento sobre mudan?as clim?ticas, inclusive do protocolo de Kyoto. Cuidado para n?o citar efeito estufa como problema, o efeito estufa ? essencial para a vida na terra, o problema ? o agravamento o aquecimento global. Tamb?m ? acordo vazio, nao consegue acordoentre as delega??es resistiam fortemente a metas de emissao de GEEs, pex EUA chefiado pelo bush pai, nao aceita metas apesar de reconhecer o aquecimento global como problema.
CONVEN??O SOBRE BIODIVERSIDADE
mais uma vez polariza??o, Brasil interessado em proteger sua biodiversidade em bases soberanas e outros paises defendendo a biodiversidade como patrimonio da humanidade que deveria ser acima da soberania. Industrias farmac?uticas interessadas em principios ativos. Comunidades aut?ctones, que dependem dessas plantas e ervas, nao ? certo patentear os indios nao podem ter de pagar para farmaceuticas. Nao ? razoavel e pode gerar inviabilidade de sobrevivencia dessas comunidades autoctones. Importante encontrar ponto de converg?ncia, continua igual at? hoje, n?o avan?ou em absolutamente nada desde a conferencia do rio.

COMITE SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENT?VEL
subordinado ao ECOSOC al?m do PNUMA, depois da conf do rio criado o comite para coordenar as a??es de promo?ao de desenvolvimento sustent?vel

Regime de aquecimento global
terceira conferencia das partes em 1997, COP 3, em Quioto, no Jap?o. Aprova protocolo para complementar a conven?ao do rio. Complementa os compromissos, tem metas concretas, reduzir em 5,2% a emiss?o de GEE com base nos n?veis de 1990 entre 2008 e 2012. O importante ? que o compromisso s? incide sobre os pa?ses do ANEXO 1 que s?o os de industrializa??o mais antiga.
A base do protocolo de quioto:
RESPONSABILIDADES COMUNS POR?M DIFERENCIADAS
de acordo com o n?vel de industrializa??o dos estados. Levando em considera??o o n?vel de desenvolvimento dos estados.
Outro detalhe do regime de quioto
MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO
(a proposta ? brasileira, brasil propos um fundo, um FDL pa?ses centrais que nao conseguissem cumprir suas metas seriam multados recursos seriam revertidos para pa?ses perif?ricos para adotarem tecnologias para poluir menos. Com?rcio de credito de carbono, virou uma com?dite. Pa?ses perif?ricos que reduzirem emiss?es ganham pr?mio. Projeto de sequestro de carbono conselho da onu confere creditos de carbono em toneladas de co2, um credito para cada tonelada, negociada entre U$5 ou U$10 d?lares a tonelada (em m?dia). Pa?ses centrais podem poluir mais, o referente ?quilo que compraram via credito de carbono. Brasil ? o 2?. Pais que tem mais projetos aprovados pela ONU como MDL, s? perde para a India. No brasil n?o h? assistencia tecnica nem financiamento governamental que ? carissimo para elaborar um projeto de MDL a ser submetido a chancela primeiro do Minist?rio do Meio Ambiente e depois do Itamaraty que vai negociar junto ? Onu para aprova??o.
Se a meta de 5,2% ? global, para todos, os perif?ricos que n?o tem de reduzir se reduzem os centrais podem poluir mais credito de carbono n?o ? incongruente com o sistema.
O protocolo s? entraria em vigor qdo fosse ratificado por pa?ses que somassem 55% da emiss?o de GEEs. EUA sozinho responde por 25%. A Russia s? teria topado por causa da sua entrada na OMC.
2007 CONFERENCIA DE BALI COP 13
esperava-se negociar novo projeto substitutivo do protocolo de Quioto, que vence em 2012. A id?ia ? conseguir um compromisso maior em 2012. Nao se conseguiu novo protocolo mas conseguiu um
MAPA DO CAMINHO DE BALI
para chegarmos a um novo protocolo, chegarmos em 2009 em Copenhaguem com um novo protocolo, com teor concreto, novas metas, novos prazos. Grande press?o sobre os pa?ses perif?ricos, sentida desde a COP 10 em Buenos Aires com a ratifiica??o da Russia, press?o sobre grandes poluidores do mundo perif?rico a tambem assumirem metas (China, India e Brasil). J? no novo protocolo a ser negociado, incluir pa?ses que n?o tem compormisso nenhum, hj est?o de fora do anexo 1. EUA se recusaram a assinar Quioto pq os perif?ricos n?o assumiram custos de emiss?o. EUA condiciona a sua participa??o ? entrada do mundo perif?rico.
Novidade de Bali METAS VERIFIC?VEIS, REPORT?VEIS E QUANTIFIC?VEIAS
compromisso previsto na declara??o de Bali. Tanto EUA como perif?ricos toparao metas verificaveir, reportaveis e quantific?veiis. Brasil, china e India defendem que sejam volunt?rias, definidas por n?s. India MINIMALISTA x MAXIMALISTA Uniao Europ?ia querem que todas as metas se extendam para o mundo perif?rico vinculantes e impostas em documento internacional. Brasil aceita prestar contas mas a partir de metas volunt?rias, nao podem ser cobradas, se nao cumprir. Durante reuni?o do G8 se definiu um compromisso de redu??o de 50% dos GEEs at? 2050, meta de longo prazo. Grupos ambientalistas queremd efini??es para 2012. EUA quer jogar compromisso para frente (n?o estaremos mais aqui). G5 nao aceita Brasil, China, India, M?xico e Africa do Sul nao aceita metas vinculantes, somente metas volunt?rias.

RUBENS RIC?PERO ? edi??o da pol?tica externa mar?o 2008 ? avalia??o de Bali – ler

BRASIL faz LEITURA HIST?RICA n?o somos respons?veis pela conta ambiental. Come?amos a nos desenvolver no s?culo XX. Os pa?ses que est?o h? s?culos emitindo GEEs devem ser responsabilizados. Brasil tenta se diferenciar dos outros emergentes, se articula para recusar metas impositivas, mas se diferencia porque o balan?o energ?tico ? limpa, hidrel?trica, brasil 75% das emissoes brasileiras vem das queimadas da Amaz?nia. A china nao tem queimada de florestas, ? a base da energia que ? carv?o, muito poluidora. 80% do metano emitido pelo Brasil ? em virtude do maior rebanho bovino do mundo. Os outros pa?ses emitem metano pela queima do lixo. Brasil defende tamb?m a necessidade dos pa?ses centrais de transfereirem nao s? dinheiro mas tamb?m tecnologia para tornar seu desenvolvimento mais limpo. O brasil mudou muito seu perfil no ambito do meio ambiente. Nossa diplomacia se pauta pela continuidade. Mas no ambito do meio ambiente h? um claro aggiornamento, uma clara corre??o de rumos, adot?vamos postura soberanista agora adotamos postura cooperativista. Durante o governo sarney o brasil ? chamado de vil?o ambiental, Amaz?nia como pulm?o do mundo, assassinato de Chico Mendes. Sarney coloca Rio como candidata para anfitrea da CNUMAD. Queremos sediar a confer?ncia, pq somos cooperativos, ser cooperativo n?o ? ser ingenuo ser trouxa, somos pragm?ticos. Posi??o pragm?tica do Brasil no G5, em Bali, e em1999 diretor do PNUMA prop?e a troca de d?vidas por natureza credores brasileiros perdoariam a d?vida em troca de entrar em solo brasileiro para lan?ar projetos de prote??o ambiental. Brasil se junta aos paises do TCA (Tratado de Coopera??o Amaz?nica) em rep?dio ? proposta DECLARA??O DA AMAZ?NIA.
Somos cooperativos mas somos pragmaticos, em custos e benef?cios, temos de defender nossa soberania e a nossa possibilidade de desenvolvimento.

HISTORIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO

HISTÓRIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO.. 1
HUMBOLDT E RITTER.. 1
RATZEL E A ANTROPOGEOGRAFIA = DETERMINISMO.. 1
VIDAL DE LA BLACHE E A GEOGRAFIA HUMANA = POSSIBILISMO.. 1
HARTSHORNE ALÉM DO DETERMINISMO E DO POSSIBILISMO GEOGRAFIA RACIONALISTA GEOGRAFIA NOMOTÉTICA.. 1
GEOGRAFIA PRAGMÁTICA.. 2
GEOGRAFIA CRÍTICA.. 2
YVES LA COSTE. 2
MILTON SANTOS. 2
HISTÓRIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO
MORAES, Antonio Carlos Robert Moraes. Geografia, pequena história crítica.

HUMBOLDT E RITTER
Criam uma linha de continuidade no pensamento geográfico.
Criam a cátedra da geografia como ciência autônoma.
Influenciam todas as escolas da geografia tradicional (ratzel, la blache e hartshorne)

RATZEL E A ANTROPOGEOGRAFIA = DETERMINISMO
Primeira grande orientação dentro da GEOGRAFIA TRADICIONAL
RAIZ FILOSÓFICA = POSITIVISMO = AUGUSTO COMTE
Legitimava o imperialismo bismarckiano = autoritarismo = foco no estado
Visão naturalista, fatalista e mecanicista da relação entre homem e natureza
Necessário buscar espaço vital
Cria geopolítica
VIDAL DE LA BLACHE E A GEOGRAFIA HUMANA = POSSIBILISMO
SEGUNDA grande orientação dentro da GEOGRAFIA TRADICIONAL
RAIZ FILOSÓFICA = POSITIVISMO = AUGUSTO COMTE
Contra Ratzel na conjuntura da Terceira República = liberalismo = foco no homem abstrato = ação humana não seria resposta às imposições do meio = componente criativo = liberdade
Mito da ciência asséptica = despolitização aparente da geografia
Visão relativista = tudo que se refere ao homem é mediado pela contingência = paisagem = homem ser ativo que sofre influencia do meio porém atura sobre o meio transformando-o
Homem transforma a natureza = obra geográfica do homem = natureza é vista como possibilidade para a ação humana por meio de técnicas, hábitos, usos e costumes = gêneros de vida = que permitem usar os recursos naturais disponíveis
Geografia estudaria os gêneros de vida os motivos de sua manutenção ou transformação e sua difusão tendo em vista as obras humanas sobre o espaço = formas visíveis
Fronteiras européias deveriam ser respeitadas pq definiam domínios de civilização
Expansionismo colonial na áfrica e Ásia = sociedades estagnadas, imersas no localismo sem perspectiva de desenvolviemnto = colonialismo necessário para romper o equilíbrio primitivo
Progresso fruto de relações entre sociedades com gêneros de vida diferentes num processo enriquecedor = missão civilizadora do europeu na áfrica = legitima a ação colonialista francesa
HARTSHORNE ALÉM DO DETERMINISMO E DO POSSIBILISMO GEOGRAFIA RACIONALISTA GEOGRAFIA NOMOTÉTICA
Terceira grande orientação dentro da GEOGRAFIA TRADICIONAL
Racionalista porque tem menor carga empirista que as demais = privilegiou mais o raciocínio dedutivo.
RAIZ FILOSÓFICA = NEOKANTISMO = KANT
Menos empirista mas empirista só não negou o uso também da dedução.
ÁREA = parcela da superfície terrestre diferenciada pelo observador que a delimita por seu caráter, que a distingue das demais
= escolha do observador = construída pelo pesquisador idealmente = área é instrumento de análise ( como o são os tipos ideais para Max Weber) ≠ região e território = realidades objetivas exteriores ao observador.
Conjunto de todas as inter-relações possíveis daria a realidade total da área, porém sua apreensão seria impossível. Por isso se delimita os elementos a serem estudados = a área
A geografia nomotética = comparação de uma área com outra = possibilitou o estudo tópico = geografia do petróleo, da pesca do café = e possibilitou o estudo regional e com isso planejamento
GEOGRAFIA PRAGMÁTICA
Ataca caráter não-pragmatico da geografia tradicional = era conhecimento do passado não informava a ação, não previa = era inoperante como instrumento de intervenção na realidade
Tecnologia eográfica
Crítica acadêmica = renovação metodológica

GEOGRAFIA CRÍTICA
Crítica à geografia TRADICIONAL e à PRAGMÁTICA
Postura de oposiçãoo a uma realidade social e espacial contraditória e injusta, fazendo-se do conhecimento geográfico uma arma de combate à situação existente4.
YVES LA COSTE
A GEOGRAFIA SERVE, ANTES DE MAIS NADA, PARA FAZER A GUERRA
MILTON SANTOS
POR UMA GEOGRAFIA NOVA
Espaço social = espaço humano = espaço histórico = obra do trabalho = morada do homem = é um fato social = um produto da ação humana mas também é um fator = uma acumulação de trabalho = uma incorporação de capital na superfície terrestre, que cria formas duráveis, às quais denomina rugosidades = inércia dinâmica = tempo incorporado na paisagem = que duram mais que o processo que as criou = herança espacial que influi no presente = então espaço tb é uma instancia = estrutura fixa = determinação que atua no movimento da totalidade social

Formas espaciais são resultados de processos passados, mas são tb condições para processos futuros

Produzir é produzir espaço = toda atividade produtiva dos homens implica numa ação sobre a superfície terrestre numa criação de novas formas.